PONTES TÉRMICAS
representam
Perdas Térmicas

Recolhemos a casa para usufruir da saúde e do conforto que esta nos proporciona, em comparação com o clima no exterior. Por seu lado, o clima que encontramos no interior provém do nível de qualidade da própria construção, do ar no seu interior e depende da harmonização com a respectiva estação do ano, com a localização no globo, a exposição solar, etc.
Não se trata de um luxo quando se envolve a construção inteira com materiais térmicos adequados (desde a plataforma inferior às envolventes e ao telhado), ou seja, quando se isola o edifício da intervenção directa do clima exterior. Isolar é uma medida de prevenção contra as mudanças climáticas extremas, contra o risco de doenças respiratórias, reumáticas e alérgicas adquiridas em casa, como o é contra gastos energéticos desperdiçados.
Um dono de obra deve informar-se bem para não delegar inteiramente os cuidados a ter com o isolamento do edifício apenas em “técnicos” (que podem não ter conhecimentos suficientes ou actualizados) - muito menos em quem não possui a mesma motivação do interessado para defender a sua saúde.
Porque uma casa (tanto nova como velha) necessita de “respirar”, não é de impermeabilização que estamos falando mas de isolamento térmico das envolventes o qual deve, preferencialmente, ser colocado pelo exterior, na espessura correcta e em contínuo - qual uma segunda pele - para prevenir todas as perdas ou ganhos indesejados através de “pontes térmicas”. Ponte térmica se torna na fachada qualquer parte exposta da estrutura em betão que não possui isolamento (o que inclui varandins, patamares, toda a moldura em betão ou pedra dos vãos, etc.). Recebendo a estrutura o impacto directo da temperatura e humidade à qual responde com dilatações ou contracções, o efeito do isolamento parcial dos panos é fortemente diminuído. Quando colocado em caixa-de-ar (mesmo quando calculado na espessura correcta) a solicitação a que as amplitudes térmicas submetem o pano exterior de alvenaria é agravada.
- Para criar a inércia térmica necessária, basta que a envolvente seja constituída por um pano singular de alvenaria, na espessura adequada.
- A máxima atenção deverá ser dada às fundações e à cobertura, isolando-as correcta e suficientemente. As fundações necessitam de um tratamento subjacente à camada de isolamento térmico para as impermeabilizar. As coberturas invertidas exigem uma tela impermeabilizante colocada sobre a laje de esteira, por baixo do isolamento térmico.
- Deve colocar-se isolamento térmico também sob os peitoris do envidraçado e convém forrar o aro dos caixilhos (sobretudo quando metálicos, sempre com vidro duplo). - A própria construção não deve conter fissuras pelas quais as águas se possam infiltrar. (A humidade entranhada em panos de alvenaria provoca variações dimensionais irreversíveis, superiores a 1 mm/m).
Para neutralizar pontes térmicas, existem soluções a preços acessíveis usando Esferovite M1 em “sistema” com camadas tornadas rijas, compatíveis, de longa duração.
- Porque recobre um edifício pelo exterior, o Sistema de isolamento contínuo DRYVIT®, não dá azo a pontes ou perdas térmicas, por mais diversa que seja a dilatação dos materiais.
As qualidades do Revestimento final do Sistema obsta à fissuração e faz de escudo protector às várias componentes físicas do edifício (tanto as estruturais como os enchimentos com panos de alvenaria) contra as oscilações directas e imediatas de temperatura que, neste País, podem alcançar até 60º C.
- Uma das mais marcantes qualidades do Sistema DRYVIT®, é manter a permeabilidade à difusão lenta do vapor de água, produzido no interior habitado (pressão de vapor alta) e direccionado para o exterior (pressão baixa). O Revestimento DRYVIT®, embora hidrófugo, admite a saída das humidades (os vapores de água gerados dentro de casa) por vapo-transpiração constante, deixando a envolvente seca.

- Ao isolar todo o edifício, o Sistema DRYVIT® reduz a infiltração de ar exterior (até 55%), pelo que estabiliza o ar temperado que armazena (inércia térmica) no interior e contribui exemplarmente para baixar o consumo de energia.


Locais críticos que carecem de isolamento térmico:

1- Envolventes enterradas,
2- o conjunto das fachadas do edifício a partir do soco,
3- o lajeado,
4- os vãos (ombreiras, vergas e peitoris de janelas),
5- os beirados (contra a insuflação de ar exterior),
6- os aros de clarabóias embebidas na cobertura,
7- os patins de escadas sobre a laje de fundação,
8- a envolvente lateral enterrada, com escadarias,
9- paredes (interiores) ou chaminés que atravessem o sótão ou a laje de esteira,
10- todos os corpos salientes na cobertura e todos os patamares de varandas,
11- a junção/ encaixe de telhados rebaixados,
12- a ligação e impermeabilização de paredes enterradas e seus tectos com as paredes divisórias e a envolvente do r/c.


FACTOR DE RESISTÊNCIA À DIFUSÃO DE VAPOR
AR     1
Lã Mineral e de Vidro (100-300 kg/m3)    1,55-1,75
Betão de gas ou poroso (614 - 900 kg/m3)    3,3-7,0
Gesso (1120 kg)    6,2
Tijolo (1550-1860)     5,0-9,3
Aglomerado negro de Cortiça (150-230kg/m3)    2,5-14
Placa de Cortiça (100-140kg/m3)    5,6-30
Poliestireno expandido (15 kg/m3) espuma rígida    70
Poliestireno expandido (20 kg/m3) espuma rígida    100
Poliestireno expandido (33 kg/m3) espuma rígida    165



Exames oficiais europeus: a partir de 1965

CASA TERMICAMENTE OPTIMIZADA (Universidade do Porto)
Realizado para a DIRECÇÃO GERAL DE ENERGIA em 1982
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1996: Laboratório Nacional de Engenharia Civil:
ESTUDO SOBRE A DURABILIDADE DE PLACAS DE "EPS" USADAS NO ISOLAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS
MÓDULO 1 - Recolha de amostras de EPS em edifícios em uso para ensaio no LNEC - Recolha
num edifício de habitação em LISBOA
NT 11/96-NCCt/ NT 23/96-NCCt/ NT 24/96-NCCt
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- O Certificado ISO 9001-1994 foi concedido ao DRYVIT SYSTEMS, Inc. pela ANSI-RAB dos EU e o UKAS da Grã- Bretanha.

Para o Sistema DRYVIT® um integral "Rapport d’Évaluation" na sua homologação
pelo (Conseil de Recherches Canadá) CCMC 12874-R encontra-se na Internet sob a rubrica DRYVIT
www.nrc.ca/ccmc/registry/07/219/12874_f.pdf