MANUTENÇÃO
LIMPEZA DE FACHADAS DRYVIT®


Aparência e protecção.
Para um investimento tão relevante como o da casa em que se vive, não se deveria deixar de efectuar, de cinco em cinco anos, uma limpeza profunda também das fachadas, enquanto há conveniência em verificar, duas vezes por ano, o seu estado geral e o dos vedantes.

Em casas sem isolamento térmico, neste País, o estado corrente das paredes e dos tectos obrigam a uma lavagem anual, com lixívia.
Em casas termicamente isoladas pelo exterior, como contrapartida da ausência de condensação no interior da casa, basta analisar o estado desigual de sujidade nas envolventes expostas aos ventos dominantes e a uma insolação variável, para se compreender melhor o "fenómeno" da condensação sobre fachadas "temperadas".
Depois da aplicação de isolamento térmico numa moradia "aninhada em paisagem verdejante", o conforto alcançado justifica inteiramente o esforço, comparativamente pequeno, para a manter limpa, lavando espaçadamente as suas paredes menos aquecidas pelo sol.

Na maior parte dos casos, para remover a sujidade, basta um jacto de água abundante, lançado por uma mangueira. Apenas em algumas situações demonstra ser necessário o uso de equipamento doméstico com pressão.
Na presença de sujidades mais renitentes, as paredes revestidas a DRYVIT® devem ser primeiro molhadas com água, em seguida escovadas com uma escova macia, mergulhada numa mistura de água morna (5 l) com um detergente líquido (300 g), sendo no final regadas com água abundante.

Para quem se sirva de equipamentos profissionais, a respectiva pressão não deve exceder os 600 psi, devendo o jacto de água (não aquecida) incidir a uma distância superior a 60 cm. (Evitar escovas rijas, abrasivas).

Para que o ar possa circular melhor, convém podar regularmente os arbustos que se tenham acercado demasiado da fachada, bem como se devem desviar caleiras ou pingadeiras que provoquem o ricochete de terras encostadas (que, convenientemente, serão recobertas com turfa ou calcetadas com pedra).

Remoção de Bolores e Algas
Em climas mornos e húmidos, a proporção de anti-fungos e anti-algas contida na fórmula do DRYVIT® poderá não ser suficiente, sobretudo nas fachadas sombreadas.
Depois de ter protegido as plantas subjacentes com plásticos ou sacas, bastará executar uma lavagem normal, conforme indicado. Verificando que não basta, molhar a fachada com mangueira (à pressão) e aplicar uma escova macia, mergulhada numa solução de 5 litros de água morna + 1 litro de lixívia + 300 g de detergente líquido, antes de passar o todo por água abundante.

Remoção de Manchas de Ferrugem ou de Cobre
Aparecendo manchas em redor de torneiras colocadas no exterior, existem no comércio produtos próprios, por diluir em água morna (1 em 20 partes) e aplicar com uma escova macia, passando depois o todo por água limpa abundante.

Remoção de "Graffiti"/ Pixagem
Faz-se com 5 l de água + 300 ml de detergente líquido. Para remover "sprays" à base de óleo, não se obtendo o efeito desejado, poderá tornar-se necessário aplicar uma nova demão de Revestimento DRYVIT® ou de outra tinta de água.

Nova camada de Revestimento Fino DRYVIT®
Este consiste numa fórmula acrílica que, enquanto impede a penetração da água, permite a saída do vapor aquoso, sendo esta a característica que mais contribui para a salubridade e o conforto dos edifícios.
Há no mercado tintas "de água" que cumprem os requisitos necessários e são aceitáveis para serem sobrepostas ao Sistema.
Na manutenção do Sistema DRYVIT®, o Revestimento Fino do próprio DRYVIT® será, contudo, sempre a privilegiar como pintura a sobrepor, também porque já leva fungicidas e algicidas e pode incluir a pigmentação desejada.
Cada balde original de 20 l de "Revestimento Fino DRYVIT® têm um rendimento superior a 50 m2.

Espessuras e tonalidades
Sempre que se aumenta a espessura das argamassas, produzem-se efeitos nefastos por estas atrasarem ou mesmo impedirem o atravessamento do vapor que deve ser expelido pelas envolventes (vapo-transpiração).
Acumular energia na superfície exterior do isolamento é um dos factores mais críticos, uma vez que aumenta a pressão térmica sobre o isolante. Tal como importantes espessuras actuam como acumuladores, porque criam inércia térmica, cores absorventes provocam a acumulação de calor.
Razão suficiente para se aconselharem, no Sistema DRYVIT®, cores claras, reflectivas e um Revestimento tão delgado quanto possível.
Tintas ou argamassas caracterizadas como "impermeabilizantes", anulam os efeitos da permeabilidade ao vapor e desvirtuam, por este motivo, uma porção significativa do prestígio de um isolamento térmico pelo exterior.
Uma vez que substâncias poliméricas com uma textura molecular demasiado fechada atrasam a circulação do vapor de água, o Sistema exige que se empreguem materiais que não percam a sua permeabilidade ao vapor, enquanto deve perdurar a sua impermeabilidade à água líquida, mesmo batida.

Algicidas e Fungicidas
Na manutenção regular de envolventes isoladas com estes Sistemas, devido à condensação que se forma sobre a superfície exterior (e já não na face interior), para evitar que fungos e algas voltem a fixar-se sobre a argamassa final, à última passagem antes de se dar por terminada a lavagem a jacto ou mesmo escovagem do Revestimento DRYVIT®, é conveniente adicionar-se uma pequena dose de algicidas e fungicidas compatíveis (1-3% do produto puro).