ENERGIA ECOLÓGICA
A energia é essencial para o
desenvolvimento económico, enquanto aumenta o conforto, melhora as condições de
vida, facilita os transportes e incrementa a qualidade do ambiente de
trabalho.
A civilização industrial baseia-se, sobretudo, na utilização crescente e
maciça de energia. Para o desenvolvimento futuro desta civilização torna-se cada
vez mais crucial averiguarmos se os riscos e danos, sempre maiores, que resultam
da produção e do consumo de energia excedem as vantagens que esperamos obter a
longo termo, ou seja, uma qualidade de vida melhor para todos os habitantes do
planeta.
Os danos que a produção e o consumo de energia causam ao ambiente, à
vida e à saúde humana, para demonstrar a amplitude do problema, podem ser
classificados sob vários títulos: desde os acidentes, à poluição da água, desde
as emissões radioactivas, à poluição do ar e ao agravamento do efeito-estufa
sobre o clima do globo.
O agravamento do efeito-estufa:
Problema que, desde há algumas décadas,
veio resultar em fortes alterações climáticas, provocadas pela acumulação de
“gases de estufa” na atmosfera, que absorvem os raios infra-vermelhos emitidos
pela terra os quais, por seu lado, aquecem a atmosfera. Estas emissões
provocadas por actividades humanas contribuem consideravelmente para a
concentração atmosférica e, consequentemente, para a expectativa de uma
acumulação de “gases de estufa”: o CO2, (dióxido de carbono), o CH4 (metano), os
CFC (clorofluorcarbonos) e o N2O (óxido nitroso)
Calcula-se que, devido às
actividades humanas, a produção e utilização de combustíveis fósseis (como o
carvão, os óleos e o gás natural) participem anualmente em cerca de dois terços
para o efeito-estufa suplementar.
Há três outros problemas interligados, se não especificamente com a energia, então com os métodos da sua produção e utilização:
- a interferência com a Terra e a destruição dos lugares naturais, ainda
intactos;
- a destruição da camada de ozono pelos clorofluorcarbonos
(CFCs) na
refrigeração, no condicionamento de ar, etc.;
- os acidentes de
cargas e pessoas em transportes rodoviários.
Como exercer controlo sobre o Consumo de Energia?
Para satisfazer esta
exigência específica, devemos procurar uma solução óptima e um leque de
critérios que melhore a eficiência do consumo de energia, através de um número
de medidas orientadas.
Para a respectiva implementação existe mais do que um
caminho:
por exemplo, na renovação de construções existentes, deve
proceder-se AO ISOLAMENTO TÉRMICO DAS SUAS ENVOLVENTES e ao melhoramento dos
sistemas de aquecimento de edifícios, à instalação de lâmpadas de baixo consumo,
à modernização dos processos industriais e à manutenção e melhoramento dos
sistemas de transporte.
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O petróleo e o gás natural são combustíveis demasiadamente preciosos
para serem desperdiçados. Casas de habitação mal isoladas obrigam a um
aquecimento muito mais intensivo. Este não significa apenas uma despesa familiar
acrescida, como também uma carga de CO2. nociva para o clima local.
Muito
pelo contrário, isolar correctamente todos os edifícios antigos poderia diminuir
as emissões de CO2 de habitações privadas em 50%.
Fazemos esforços
permanentes para melhorar os produtos e os sistemas de isolamento, por muito que
já façamos uso eficiente dos recursos da Terra e poupemos, deste modo,
energia.
THE EUROPEAN COMMON GARDEN
TOWARDS THE BUILDING OF A COMMON
ENVIRONMENTAL P0LICY
(EDITED BY THE GROUP OF SEZIMBRA)
trad. MHT
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O EPS resiste ao envelhecimento
(comprovado desde 1973):
- é 100% reciclável;
- não é solúvel em água nem liberta substâncias
nocivas para o ambiente;
- resiste à acção de microorganismos, não apodrece,
não ganha bolor;
- não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento
de animais
ou de microorganismos;
- é altamente recomendado para drenagem
(permeabilidade),
para enchimento e melhoramento de solos;
- não emite
substâncias contaminadoras nem para a atmosfera,
nem para a água, nem para o
solo;
- o material expandido recuperado ou reciclado não contém humidade
própria, serve para repartir cargas sobre terrenos pantanosos.
Adaptação do Guia/ Catálogo
da Associação Promo
PSE
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Os agentes de expansão do EPS pertencem à família do gás natural, como por exemplo o metano, e não contêm HCFCs, pelo que não afectam a camada de ozono. A decomposição processa-se com rapidez a baixas altitudes sem consequências relevantes para a atmosfera.
A produção de EPS não faz aumentar em mais do que 0,2% a emissão de compostos orgânicos voláteis que é libertada pelos produtos sintéticos/ artificiais. Quantidades muito mais importantes são libertadas pela utilização dos combustíveis e por múltiplos fenómenos naturais.
O EPS combate com eficácia o efeito de estufa porque contribui com um grau elevado para a redução das emissões de produtos de combustão que dão origem ao aquecimento geral, ao efeito de estufa e às chuvas ácidas. Utilizar o EPS como material eficaz para isolamento térmico diminui, pelo contrário, o volume necessário de energia para a gestão dos edifícios, além do facto de a leveza da embalagem reduzir os custos do seu transporte.
Desde que as normas estabelecidas sejam respeitadas, a transformação e utilização do EPS não se tornam nocivas e não se verifica, neste caso, risco algum nem para a saúde nem para o ambiente.
Quanto aos aditivos aplicados para aumentar a eficácia do descolamento dos moldes e aos aditivos para a ignifugação, dadas as diminutas quantidades em causa, há a garantia de inocuidade. Tornar o EPS não inflamável contribui, muito pelo contrário e de maneira determinante, para a segurança do utilizador.
A utilização de EPS não contribui para um aumento relevante dos resíduos urbanos, uma vez que o peso do desperdício em EPS representa menos do que 0,1% dos resíduos urbanos, pelo que não tem significado. Para o cálculo de ordens de grandeza, não devemos esquecer que a quantidade de resíduos urbanos, por si, não representa mais do que 5% dos resíduos sólidos e os 95% restantes são de origem agrícola ou mineira.
Os métodos para recuperar o EPS são múltiplos e variam, conforme a sua quantidade e a composição dos desperdícios recolhidos. Estes podem ser directamente reintroduzidos na transformação do EPS; ou, depois de triturados, podem ser utilizados para tornar os solos friáveis ou aligeirar materiais de construção (betão). Após fusão, podem igualmente ser extrudidos e cortados em grânulos que servem de matéria-prima para a fabricação de objectos em poliestireno compacto. Finalmente, não devemos esquecer a valorização energética pela sua queima final que, depois de múltiplas reciclagens, pode tornar-se o último processo que justifica os custos.
Tendo em conta todas as razões anteriormente evocadas, o EPS torna-se um dos produtos industriais que contribui para que possamos aproveitar, da melhor maneira e sem ónus negativo, os recursos planetários - sobretudo os energéticos.